A Procuradoria-Geral do STJD apresentou, nesta segunda-feira, um pedido de suspensão preventiva para oito jogadores envolvidos na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. O pedido será julgado nas próximas horas pelo presidente do Tribunal, Otávio Noronha.
Na lista da procuradoria, não aparece o nome do lateral Matheusinho, jogador do Cuiabá e que tem uma acusação de envolvimento no esquema de manipulação de resultados quando defendia o Sampaio Corrêa, pela Série B.
Veja a lista:
- Eduardo Bauermann, do Santos
- Onitlasi Junior Moraes Rodrigues (“Moraes”), do Aparecidense/GO, ex-Juventude;
- Gabriel Ferreira Neris, o Gabriel Tota, do Ypiranga-RS, ex-Juventude;
- Jonathan Doin, que se apresenta como Paulo Miranda, hoje no Náutico e ex-jogador do Juventude;
- Igor Aquino da Silva (Igor Cariús), Sport, ex-jogador do Cuiabá;
- Matheus Phillipe Coutinho Gomes, ex-Sergipe;
- Fernando Neto, do São Bernardo, ex-Operário-PR;
- Kevin Lomónaco, do Bragantino
Caso ele concorde com o pedido, os jogadores serão suspensos por 30 dias. Até agora não havia nenhum impedimento para eles serem relacionados para partidas ou entrarem em campo.
Dos oito na lista do STJD, seis jogadores também foram denunciados pelo próprio MP,. O zagueiro Kevin Lomonaco, do Bragantino, e o lateral Moraes (ex-Juventude) confessaram ao MP, fizeram um acordo e se tornaram testemunha do caso. Mas isso não os livrou de ter a suspensão preventiva pedida pela Procuradoria do STJD.
Todos foram denunciados pela Procuradoria do STJD pelos artigos 243 e 243 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que tratam respectivamente sobre “atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende e “atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente.
As penas em caso de condenação são de multa de até R$ 100 mil e suspensão por até 720 dias. Em caso de reincidência, a pena pode ser de exclusão definitiva do futebol. (GE)