Na noite desta quinta (3), Valentim entrou com um pedido de medida cautelar no tribunal para que a Federação de Futebol do Rio (Ferj) não leve o troféu para a Cidade do Aço, já que o caso de racismo envolvendo o atacante Gabigol, do Flamengo, ainda está em andamento e que o clube das Laranjeiras pode ser penalizado com a perda de três pontos.

“O Fluminense está sendo denunciado e pode perder até três pontos. Caso perca, Flamengo e Vasco estariam no páreo. Dei entrada hoje (quinta) e estou esperando o despacho para suspender a homologação caso o Fluminense vença a partida. Se entregar a taça agora, como vai tirar depois? Está na mão da presidente (do TJD)”, afirmou Valentim em entrevista ao jornal ‘O Globo’.

O caso, no entanto, ainda não tem data para ser julgado pelo tribunal, já que as autoridades ainda colhem provas. O Fluminense foi intimado pelo TJD a apresentar até sábado (5) imagens das câmeras de segurança do Estádio Nilton Santos que pudessem ajudar a apontar o culpado. Inclusive, foi o próprio Fluminense que entrou com um pedido no tribunal para que o caso fosse apurado e julgado.

Se o Fluminense vencer o Resende, chegaria a 27 pontos e não poderia ser mais alcançado a uma rodada do fim. Mas caso o clube seja punido com a perda de pontos, a disputa ficaria em aberto, dando a Flamengo e Vasco a chance do título. O Flu lidera com 24 pontos, seguido por Fla (20) e Vasco (19).

Valentim é considerado persona non grata pela diretoria do Fluminense por causa de seus atos. Em 2019, depois da final da Taça Guanabara contra o Vasco, o procurador entrou com um pedido no tribunal pedindo a exclusão dos tricolores do campeonato depois que o clube entrou na Justiça fora da esfera desportiva com uma liminar para proibir a venda de ingressos para o jogo. O TJD recusou o pedido de Valentim. (Jogada 10)