O vereador afastado Paulo Henrique (MDB), alvo de duas operações da Polícia Federal por suspeita de
ligação com a facção criminosa Comando Vermelho, não será cassado. Apesar do prazo legal para a votação do processo na Câmara Municipal de Cuiabá expirar no dia 23 de dezembro, o presidente da Casa, Chico 2000 (PL), decidiu enviar o caso à Procuradoria dá parecer em vez de submetê-lo ao plenário.
Chico 2000 justificou a decisão alegando a necessidade de avaliar se o processo poderia ser anulado judicialmente, caso fosse levado adiante. No entanto, a Procuradoria não conseguiu concluir o estudo detalhado sobre possíveis nulidades antes do recesso parlamentar, deixando a decisão pendente.
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, que aprovou o relatório favorável à cassação no dia 6 de dezembro, pela cassação, e enviou para o presidente.
(Folha Max)