No início deste mês de abril, uma declaração incisiva do empresário de Cavani, garantindo que o centroavante estava no radar de três gigantes do futebol brasileiro, acirrou as especulações em torno do futuro do camisa 9. Mesmo em meio à ‘crise do coronavírus’, grandes torcidas da Série A passaram a sonhar com a chegada do uruguaio, inclusive a do Palmeiras, um dos clubes que aparentemente estava ‘na jogada’.
Em entrevista concedida à Fox Sports nesta quinta-feira (30), o presidente alviverde, Maurício Galiotte, detalhou como foi o primeiro contato do clube paulista envolvendo o jogador: aconteceu ainda em dezembro do ano passado, durante uma visita do meio-irmão e agente de Cavani à Academia de Futebol.
“O irmão dele que é o empresário, junto com mais duas pessoas. Conversamos durante um período, ele visitou toda a estrutura, a Academia de Futebol, e deixou muito claro que a situação do Cavani ainda não estava definida. Ele estava visitando alguns clubes na América do Sul, isso foi parte da conversa. Ele perguntou obviamente se o Palmeiras tinha interesse, e todos os clubes têm interesse num jogador dessa envergadura, com esse potencial”, contou.
Perguntado se as conversas chegaram a tomar corpo de negociação, o mandatário alviverde abriu o jogo sobre a situação: “O que aconteceu foi isso, uma reunião para entender quais eram as expectativas de ambas as partes, conhecer a estrutura do Palmeiras. Falamos um pouco de Palmeiras, ele falou um pouco do Cavani, um pouco da história (…) Diante de tudo isso que está acontecendo [coronavírus], a chance é mínima, realmente é muito difícil. Os valores são significativos, acho que é proibitivo hoje para o futebol brasileiro”, concluiu. (90 Minutos)