Uma das primeiras medidas tomadas pela Uefa em meio à pandemia do novo coronavírus foi o adiamento da Eurocopa de junho deste ano para 2021, abrindo espaço no calendário para a conclusão da temporada 2019/20. E o presidente da entidade europeia, Aleksander Ceferin, afirmou à “BeIN Sports” que, apesar da mudança brusca de data, tudo foi acertado com a maioria das 12 sedes originais da competição entre seleções.

– Tivemos conversas com nove cidades e está tudo pronto. Com três cidades, temos alguns problemas. Então, discutiremos mais. Em princípio, faremos isso em 12 cidades, mas se não, estamos prontos para fazê-lo em 10, nove ou oito – disse Ceferin.

A Euro 2020, edição comemorativa de 60 anos do torneio, vinha sendo organizada há anos, desde que a ideia surgiu por parte do ex-presidente Michel Platini, em 2012. A ideia da competição ser espalhada em toda a Europa, em 12 sedes, envolvia uma logística mais complicada do que em qualquer outra competição de tiro curto – e o adiamento causou conflitos com os planos de algumas cidades.

Segundo o “Daily Mail”, Roma e Bilbao são duas sedes que colocaram em dúvida a capacidade de realizar a competição europeia, uma vez que Itália e Espanha foram duramente atingidas pela pandemia da Covid-19 e se tornaram epicentros da doença na Europa em diferentes momentos. Outras cidades teriam problemas com relação ao uso dos estádios, que estariam reservados para eventos diferentes no meio do ano que vem.

Originalmente, a edição de 2020 teria jogos realizados em 12 cidades de 12 diferentes países: Londres (Inglaterra), Munique (Alemanha), Roma (Itália), Baku (Azerbaijão), São Petersburgo (Rússia), Bucareste (Romênia), Amsterdã (Holanda), Dublin (Irlanda), Bilbao (Espanha), Budapeste (Hungria), Glasgow (Escócia) e Copenhague (Dinamarca). (Globo Esporte)