A Copa do Mundo Feminina, que está sendo realizada na Austrália e Nova Zelândia, vem sendo um sucesso entre os apaixonados de futebol. Com estádios lotados, a escolha da Fifa em mandar o Mundial nos países da Oceania é motivo de elogios. Mas, pensando na próxima edição da Copa do Mundo, o Brasil é um dos favoritos para sediar a competição.
Aliás, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que utiliza do cotidiano da competição para fazer uma angaria de votos para a candidatura brasileira, voltou a falar desta possibilidade. Mas, desta vez, foi específico ao abordar a utilização de estádios gaúchos na competição.
Ednaldo Rodrigues afirmou que a cidade de Porto Alegre é uma das maiores do Brasil com estrutura para receber grandes jogos. Assim, ao afirmar que indicou à Fifa o interesse brasileiro, Ednaldo garantiu que, caso o torneio seja no Brasil, a Arena do Grêmio e o Beira-Rio sediarão alguns jogos.
“Sim, com certeza. Porto Alegre tem dois grandes equipamentos, dois estádios no nível dos melhores do mundo e não poderia estar de fora. Isso é uma certeza. Naquilo que nós indicamos para a Fifa, nós também listamos os dois estádios de Porto Alegre. Mas aí a definição dos estádios será feita pela Fifa após um estudo minucioso de critérios técnicos”, disse Ednaldo Rodrigues ao site “GZH”.
“Nós estamos trabalhando. Não vamos ficar acomodados, esperando que em maio aconteça a divulgação. Nós estamos pedindo realmente votos e mostrando como é o torcedor brasileiro, a alegria do povo brasileiro em qualquer que seja a região. Nós temos os melhores estádios, temos no mínimo 20 que teriam condições de ser sede. Além disso, seria a primeira Copa do Mundo de futebol feminino no nosso continente. Portanto, com todos esses pré-requisitos, a gente vai disputar com uma condição bem favorável para termos a Copa do Mundo em 2027 no Brasil”, completou o presidente.
Legado ao futebol feminino no Brasil
Para o presidente da CBF, sediar a Copa do Mundo Feminina seria um legado para a modalidade no Brasil. Assim, Ednaldo Rodrigues apontou que o torneio em solo brasileiro poderia mudar a mentalidade de alguns dirigentes.
“Seria um legado positivo em prol das mulheres para que em um futuro possamos ter um futebol feminino em todos os clubes que disputam competições da CBF sem que o dirigente ache isso um sacrifício. O futebol feminino não é um sacrifício, é um investimento que tem que ser feito, assim como eles fazem para ter uma melhor performance dos seus atletas no masculino. Então, o que nós queremos é que a Copa do Mundo seja assim para termos essa mentalidade”, explicou Ednaldo. (Jogada 10)