No mês de novembro especificamente no dia 12 de novembro a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) realiza como alerta a campanha ‘Coração na Batida Certa’, no Dia Nacional da Morte Súbita, os infartos fulminantes de idosos e de jovens adultos entre 20 e 50 anos. Todos precedidos por arritmia cardíaca.

O último dado divulgado pela Sobrac é que a doença acomete mais de 20 milhões de brasileiros e é responsável pela morte súbita de mais de 320 mil pessoas todos os anos.

A arritmia pode acontecer com todas as idades. É importante ficar atento a qualquer alteração como ‘batedeira’ no ritmo do coração e procurar  o cardiologista imediatamente para evitar mortes por paradas cardíacas.

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A morte súbita é definida como a que  ocorre seguida a uma parada cardíaca súbita em pacientes com previamente conhecida doença cardíaca ou não detectada, cujo modo e o tempo da morte são inesperados.

Geralmente a definição temporal seria de até 01 hora entre o início dos sintomas e a perda da consciência. Cerca de 50% das mortes de causa cardiovasculares são súbitas.

A incidência, ou seja, o número de casos de morte súbita anual, são estimados, e geralmente derivados de estatísticas americanas, cuja idade é de fundamental importância.

A presença de doenças cardíacas principalmente de caráter hereditário pode na população de 0-30 anos elevar a incidência para 0,1% ao ano. E na população adulta acima de 30 anos com doença cardíaca a incidência pode variar 5-25% ao ano.

Uma das maneiras de se prevenir a morte súbita é adquirir hábitos de vida saudáveis como:

a) Alimentação balanceada, rica em fibras, frutas e redução de gorduras e carboidratos;
b) atividade física orientada;
c) não ingerir ou exceder no consumo de bebidas alcoólicas;
d) não fumar;
e) melhorar o controle da saúde emocional.

Os mais predispostos a riscos são os que têm histórico de morte súbita em familiar de primeiro grau, jovem, abaixo de 30 anos com doenças arritmogênicas congênitas e pessoas que tenham obesidade, diabetes, hipertensão arterial, colesterol elevado.

O controle adequado destes fatores de riscos cardiovasculares é fundamental para preveni-la, por isso é importante um acompanhamento com cardiologistas.

 

*MAX WAGNER DE LIMA  é médico, especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso (SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida, Saúde e Diagnóstico.

(CRMT 6194)

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