Membros do Sindicato dos trabalhadores da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) comemoraram a aprovação, por unanimidade, em primeira votação, nesta quarta-feira (2), do Projeto de Lei Complementar que impede a extinção da entidade.

O projeto (PLC-49/2020) entrou em plenário em caráter de urgência e foi votado a pedido do deputado Wilson Santos (PSDB), que é autor da matéria. O presidente do Sindicato, Pedro Carloto, disse que a proposta aprovada significa uma reestruturação do serviço.

“O deputado Wilson Santos está apresentando um PLC falando da essencialidade dos serviços da Empaer. Hoje foi aprovada a revisão da questão da extinção proposta pelo governador. Nós não queremos a extinção e sim uma reestruturação do serviço para que chegue até a ponta, que hoje é quem mais precisa no estado”, disse o sindicalista.

Segundo Carlotto, os deputados entenderam a luta da categoria e são contra qualquer tipo de fechamento, mas sim a continuidade dos trabalhos feitos pelos ténicos em todo o estado.

No plenário, Wilson Santos disse que o importante é atualizar os trabalhos e não excluir das fileiras quem trabalha e atende o produtor rural com um orçamento, que deixa no relento, toda categoria.

“Há um entendimento de que a Empeaer precisa viver um novo tempo. Ela precisa se atualizar, pois foi criada em 1964. Ela é unica tábua da salvação para o produtor rural do estado e desde 2003 ela passa por um processo de desidratação. Ter R$ 1m milhão para investimento, isso é deixar no relento uma empresa que atende mais de 100 mil famílias por ano”, comentou o deputado.

Na justificativa da emenda, Santos explica o trabalho da Empaer. “A Empaer trabalha ao lado dos agricultores familiares, incentivando boas práticas rurais e difundindo novas tecnologias para gerar e garantir o desenvolvimento econômico, social e ambiental da família rural. Os avanços e as transformações de realidades de produtores e municípios, nos 55 anos de história, são indicadores de que a Empresa cumpre sua missão: contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da sociedade mato-grossense”, comentou o tucano.

Agora a proposta segue para Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e depois volta para a aprovação em segunda votação e por ultimo segue para o Palácio Paiguás, para que o governador aprecie a pauta.