O agente policial, identificado como Fabiano Junior Garcia, era lotado no 19° Batalhão da Polícia Militar (BPM), na cidade de Toledo. O soldado teria trabalhado normalmente até às 19h desta quinta-feira (14), quando iniciou a chacina.
Após deixar o batalhão, o soldado foi até a cidade de Céu Azul, que fica a aproximadamente 60 quilômetros de Toledo, onde os dois filhos estavam de férias em uma chácara. Com uma arma, o policial matou um menino de 4 anos e uma menina de 9. Na sequência, o soldado retornou para Toledo, onde matou uma outra filha – está do primeiro casamento – a mãe e o irmão.
Enquanto seguia para a casa onde morava, o policial matou duas pessoas em via pública. Já quando chegou na residência, o soldado atirou e matou a esposa, e depois tirou a própria vida, dentro do carro.
Em nota, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) informou que o agente não tinha histórico de problemas psicológicos e trabalhava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.
Confira nota da Polícia Militar sobre o caso
A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR.
O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.
Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico e social aos militares e dependentes, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública também emitiu uma nota sobre a ocorrência:
A Secretaria da Segurança Pública lamenta o caso ocorrido em Toledo e Céu Azul e informa que as Polícias Civil, Militar e Científica não medirão esforços para apurar a motivação dos fatos.
Foi instaurado inquérito policial nas delegacias de ambas as cidades (Toledo e Céu Azul). Perícias foram realizadas nos locais e equipes de investigação seguem na coleta de informações e realizam diligências para concluir o caso.
Segundo a Polícia Militar, o policial, que prestava serviços no 19º Batalhão, em Toledo, não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos.
A Secretaria ressalta ainda que conta com o Programa de Atenção Psicossocial (PRUMOS), implantado em todo o Estado, desde 2020, para oferecer atendimento psicossocial a servidores e familiares. Neste caso, as equipes do PRUMOS de Foz do Iguaçu e Toledo já estão atuando no suporte à família das vítimas. Além disso, uma equipe da capital também irá para a região para fornecer todo o apoio necessário.