Um criminoso de 39 anos foi preso pela Polícia Civil na quinta-feira (23), em Nortelândia (253 km de Cuiabá), acusado de torturar Elenilton Viana Sousa de 18 anos e jogado o corpo da vítima em um rio.
O homem, que é integrante de uma associação criminosa, é investigado pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, tortura e associação criminosa.
Ele foi preso em uma residência no bairro Tapirapuã pela equipe da Divisão de Homicídios da Delegacia de Polícia de Sorriso, com apoio da Delegacia de Nortelândia.
No dia 20 de janeiro, o suspeito e comparsas renderam dois homens no distrito de Boa Esperança do Norte e os levaram até as margens do rio Teles Pires, em uma região conhecida como Salto Magessi. No local, as vítimas foram torturadas por supostamente pertencerem a um grupo rival.
Após a sessão de tortura, os autores do crime, chefiado pelo suspeito, executaram a vítima, Elenilton Viana Sousa, de 18 anos, com disparos de arma de fogo e depois jogaram o corpo no rio. A vítima foi encontrado somente no dia 13 de fevereiro, nas margens sudeste do rio Teles Pires, já no município de Santa Rita do Trivelato.
O segundo rapaz conseguiu fugir da execução se jogando no rio e nadando para longe. O sobrevivente chegou ao distrito de Boa Esperança do Norte, procurou o Núcleo da Polícia Militar e comunicou os fatos.
Na ocasião, os policiais militares realizaram as primeiras diligências e prenderam uma mulher envolvida no plano criminoso, a qual foi conduzida até à Delegacia de Polícia de Sorriso.
Durante as investigações para apurar o crime, os policiais civis da Delegacia de Sorriso colheram indícios e provas de materialidade, bem como conseguiram identificar todos os envolvidos.
Diante das evidências de autoria, a Polícia Civil de Sorriso representou pelos pedidos de prisão preventiva dos investigados, deferidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal.
Desde então, a equipe da Divisão de Homicídios vinha realziando buscas pelo investigado, que fugiu da região de Boa Esperança do Norte.
Após cumprimento do mandado de prisão, o preso foi conduzido para as providências cabíveis, sendo posteriormente apresentado e colocado à disposição do Poder Judiciário.