A Polícia Federal fez uma operação nesta quarta-feira (25) para combater fraudes no registro de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC). Segundo as investigações, pessoas com antecedentes criminais tentaram usar os documentos falsos para conseguir comprar armas e munições.

A operação foi chefiada pela superintendência de Jataí, no sudoeste de Goiás. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na cidade de Barra do Garças (MT).

Os nomes dos investigados não foram divulgados e, com isso, a reportagem não conseguiu identificar as defesas deles até a última atualização dessa reportagem. O espaço continua aberto para manifestações do contraditório.

Segundo a PF, a fraude acontecia no Certificado de Registro (CR), documento necessário para ser um CAC. Entre as informações necessárias para o CR estão certidões de antecedentes criminais, declaração de endereço e ocupação lícita e comprovante de capacidade técnica para manusear as armas.

Com informações falsas, as pessoas usavam o CR para fazer o registro como CAC. O objetivo era burlar a fiscalização para que pessoas sem os requisitos necessários pudessem ter a autorização para comprar armas e munições.

A PF informou que algumas pessoas investigadas pela fraude tinham passagens por crimes como roubo, furto, tentativa de homicídio, porte e posse ilegal de arma.

Os crimes investigados pela operação são os de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.

Operação da Polícia Federal contra fraude no registro de CAC em Goiás — Foto: PF/Divulgação

Operação da Polícia Federal contra fraude no registro de CAC em Goiás — Foto: PF/Divulgação