A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (04), na operação nacional “Luz na Infância”, deflagrada pelas Forças de Segurança Pública de todo Brasil, visando o combate ao crime de pornografia infantil e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Em Mato Grosso, um homem foi preso em posse de cerca de 70 arquivos pornográficos com imagens de crianças e adolescentes. A prisão foi realizada pelos policiais civis da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnológica (Gecat) e Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

C.F.V.F. de 49 anos foi autuado em flagrante pelo crime do Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA), artigo 241 b (adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente).

O suspeito foi surpreendido pelas equipes, durante ação para cumprimento da ordem judicial de busca e apreensão domiciliar, expedida pela 14ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. O local alvo foi um apartamento no bairro Jardim Aclimação, na Capital.

No endereço, os policiais acompanhados dos peritos realizaram uma varredura e conseguiram localizar armazenados, os arquivos com imagens sexuais envolvendo menores de idade (crianças e adolescentes).

Diante do flagrante, o morador foi encaminhado junto a todo material à Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), onde foi interrogado pelo delegado Eduardo Botelho. Os objetos apreendidos serão periciados.

No depoimento, o conduzido confessou o armazenamento dos arquivos, alegando que visava satisfazer a própria lascívia mas que nunca havia praticado algum abuso.

Logo após C.F.V.F foi autuado no artigo 241 b do ECA (adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente).

Conforme o delegado da Gecat, Eduardo Botelho, as investigações continuam até mesmo para apurar se há possibilidade dos dois filhos que o preso possui e que moram com ele (de 1 e 4 anos respectivamente), possam ter sidos vítimas de algum tipo de abuso.