A Polícia Civil deflagrou, em dezembro, a Operação Sagrada Família, para intensificar o cumprimento de mandados de prisão durante o último mês de 2026. Somente entre os dias 2 e 9 de dezembro, a Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol) prendeu 15 foragidos da Justiça.
O foco da operação são os procurados pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável, Maria da Penha (ameaça, lesão corporal, sequestro e cárcere privado) e não pagamento de pensão alimentícia.
“A gerência deflagrou a operação em dezembro por ser o mês em que as famílias se reúnem para festejar, mas muitas pessoas não estarão presentes, umas vítimas de homicídio e outras por romperem o laço familiar, pelo crime cometido envolver o próprio familiar. Então, como forma de amenizar, a Polinter efetivou prisões para dar uma sensação de justiça e paz na família”, afirmou a delegada titular da Polinter, Silvia Pauluzzi, explicando também a escolha do nome da operação.
Entre as prisões realizadas dentro dos primeiros dias de dezembro houve a de um homem, de 51 anos, em Cuiabá, que estava com dois mandados em aberto, e já havia sido preso outras duas vezes pela Polinter, por abuso sexual contra sua filha, à época, de apenas três anos.
Outra prisão foi a de um homem, de 49 anos, no bairro Ouro Verde, em Várzea Grande. Considerado de alta periculosidade, ele é apontado como membro de uma facção criminosa e como o responsável por fomentar homicídios no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
“A Polinter não para e não descansa na luta incansável de fazer para a sociedade o que realmente merece”, frisou a delegada Silvia Pauluzzi.


