Mais um grande passo foi dado para a conclusão das obras do VLT em Várzea Grande e Cuiabá.
Aconteceu importante reunião do Movimento Pró VLT com o Vice-Governador Otaviano Pivetta no último dia 28 de setembro.
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Pivetta demonstrou ser um grande entusiasta pela conclusão imediata das obras do VLT. Isso se justifica, pois, como prefeito de Lucas do Rio Verde por três mandatos, administrou a cidade pensando na próxima geração levando modernidade e melhoria de qualidade de vida aos seus munícipes.
É uma coerência de um governante que sabe o que é melhor para o desenvolvimento econômico e social do Estado de Mato Grosso. Com grande experiência internacional, Pivetta pode constatar “in loco”, nas principais cidades do mundo, o que existe de melhor em mobilidade urbana. “Metrô e VLT se complementam nessas cidades fazendo com que esses centros desenvolvidos tenham a melhor qualidade de vida mundo” completou Pivetta.
É uma coerência de um governante que sabe o que é melhor para o desenvolvimento econômico e social do Estado de Mato Grosso
A Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Roberta Marchesi, disse ao vice-governador, que além de apoiar o Movimento Pró VLT, a entidade trouxe uma agenda de governo do setor metro ferroviário brasileiro com propostas do setor para a elaboração de políticas públicas para promover o desenvolvimento da mobilidade urbana sobre trilhos.
O Vice-Presidente da ANPTrilhos e Presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Jose Eduardo Copello, entregou ao vice-governador a modelagem que introduziu na cidade de Salvador o metrô de superfície. Uma obra que ficou paralisada por mais de 12 anos com um grau de complexidade muito maior que o Várzea Grande – Cuiabá. Em apenas 4 anos, a antiga capital do Brasil, saiu de zero km para 33 km de trilhos.
Hoje, Salvador, transporta mais de 380.000 passageiros por dia e retira mais de 10.000 carros diariamente das ruas. Com o visual arrojado, 20 estações aproveitam de forma sustentável o clima da capital baiana com a cobertura feita de telha metálica autoportante, seccionada em 11 trechos inclinados a 10 graus, possibilitando ventilação e iluminação naturais.
Ou seja, o exemplo de Salvador é um fato concreto. Uma Parceria Público Privada (PPP) que deu certo e que está em expansão para duplicar a malha ferroviária.
Bons exemplos nós temos e os técnicos conhecem bem as várias alternativas. A sociedade já decidiu, que as obras do VLT sejam retomadas. Quanto ao modelo de construção e operação, precisamos ter transparência e clareza nas propostas chamando a população a opinar e decidir. Eis os próximos passos que sugerimos.
*VICENTE VUOLO é economista, cientista político e coordenador do Movimento Pró-VLT.