A área está localizada na Terra Indígena Sararé, onde as investigações apontam a ocorrência de graves danos ambientais ao rio e à vegetação ciliar.
Os levantamentos indicam que as degradações aumentaram intensamente durante a pandemia COVID-19, com a crença dos criminosos de que os agentes públicos não atuariam para combater o crime na região.
Na ação de hoje, os policiais cumprem seis mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão, decretados pela 2ª Vara da Justiça Federal de Cáceres.
Na mesma operação, a PF realiza a desocupação do garimpo ilegal, em ação integrada com o Exército Brasileiro.
Os instrumentos utilizados na empreitada criminosa serão apreendidos. Estes objetos e demais bens sem valor econômico e impossíveis de serem removidos serão inutilizados, tudo conforme determinado pela Justiça.
A Operação Alfeu faz parte da ação nacional Verde Brasil 2 e conta com a participação de 200 agentes públicos federais, entre eles, policiais federais, militares, agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Precauções estão sendo adotadas para que os integrantes da associação criminosa não entrem nas aldeias indígenas localizadas próximas à área de extração. O Exército realiza um bloqueio no local, com dezenas de militares impedindo a chegada dos garimpeiros.
O nome da operação é uma referência ao deus do rio na mitologia grega.