O Cuiabá perdeu por 2 a 1 para o Botafogo na noite desta quarta-feira, na Arena Pantanal, pela 14ª rodada do Brasileirão, e viu cair uma invencibilidade de cinco partidas na competição.

Em coletiva depois do apito final, o técnico Petit explicou a escolha pelo esquema com três zagueiros, inédito desde que assumiu, e avaliou a derrota como justa pelo enredo do confronto.

– Analisamos que encarar o Botafogo seria muito difícil, mete muita gente na área dois centroavantes que jogam juntos. Tiquinho não iniciou, mas a ideia é igual. Não tivemos o tivemos o Lucas Mineiro, que faz muito bem sua função. Sabíamos que o Cuiabá já teve esse sistema antes. Trouxemos mais pra dentro o Clayson e Cafú, nunca tivemos medo, fomos bem, tivemos boas chances no início. Em um dos lances baixamos demais e sofremos o gol. Colocamos o Botafogo pra trás, por dentro e por fora e empatamos. Segundo tempo entramos bem, tivemos uma chance que poderíamos matar, ficaríamos mais à vontade, e o Botafogo chegou ao gol. Criamos, mas faltam detalhes, o resultado foi justo pelo que fizemos. A frustação é que um ponto já seria pouco, menos três é pior ainda.

Foto: Asscom/Dourado

A chance em questão citada pelo comandante ocorreu no início da etapa final. Clayson recebeu praticamente debaixo da trave e finalizou pra fora, desperdiçando oportunidade inacreditável. O português comentou sobre a oscilação do camisa 25 na temporada.

– Pela quantidade de jogos é normal a oscilação de desempenho, Clayson joga muito bem entrelinhas, precisa melhorar em olhar um pouco pra trás. Prefiro que olhem o jogo de frente, trabalhamos os pormenores que fazem diferença. Teve a boa partida contra o Criciúma, mas não podemos uma hora estar a 40, outra hora a 80, mas sempre em 100. Tem a ver com a questão física pelo alto números de jogos.

Perguntado sobre reforços, Petit disse que já deu indicações à diretoria e deu pista sobre posição no sistema ofensivo pretendida no mercado, cuja janela abre daqui a uma semana, no próximo dia 10.

– Tenho falado com o presidente sobre o que pretendemos de cada posição. Não é trazer por trazer, mas para ajudar o grupo a crescer, não vamos buscar jogador para fazer número. Estamos atentos ao mercado. Não vou dizer que quero esse ou aquele, por respeito aos nossos jogadores. O presidente sabe o que queremos. Jogadores diferentes, por exemplo um ponta que jogue em profundidade, jogue no um contra um, de pé esquerdo ou pé direito, é isso que analisamos.

Com a derrota caiu para a 15ª posição, com 13 pontos, a dois do Atlético-GO, que abre a zona de rebaixamento. O próximo compromisso é no domingo, contra o Flamengo, no Maracanã, às 19h (de MT), pela 15ª rodada. (GE)