A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) concluiu que houve ação humana na morte do jacaré apelidado carinhosamente de Celso. O animal, que vivia no Parque das Águas, em Cuiabá, ganhou a simpatia dos frequentadores do local. Em agosto, o jacaré foi encontrado morto com a cabeça esmagada e furos pelo corpo.

Segundo a perícia realizada no local, Celso foi morto com objeto contundente, de forma proposital, por um ou mais agentes. Na situação foram desferidos diversos golpes contra o animal. Conforme o laudo, o jacaré apresentava lesões por todo o corpo e fraturas expostas principalmente na região vital da porção craniana contendo rachaduras completas.

No documento foram descartadas a morte natural e o atropelamento pela quantidade e padrão das lesões que indicam ato repetido da agressão e distribuído principalmente na região da cabeça.

Também foi considera a região onde o animal foi encontrado morto, na margem do lago e não na região de pista. Por isso e considerando a quantidade de lesões a perita também descartou a hipótese de que as lesões foram provocadas para afugentamento do animal da região de percurso de caminhada.

O laudo pericial foi realizado pela Gerência de Perícias de Meio Ambiente e Engenharia Legal da Politec e encaminhado à Delegacia Especializada do Meio Ambiente para compor o inquérito policial.