Pelo menos seis ex-vereadores devem encarar às urnas novamente e tentam retornar à Câmara de Cuiabá. Na lista estão Paulo Borges (PSDB), João Emanuel (SD), Ivan Evangelista (PDT), Néviton Fagundes (PP); além de Leonardo Oliveira e Marcelo Bussiki, ambos filiados ao União Brasil.
Filiado ao PSDB, Paulo foi líder da gestão Willson Santos (hoje deputado). Eleito em 2008 4.014 votos, ele ficou na suplência em 2012 e chegou a ser secretário de Habitação e Regularização Fundiária em Cuiabá, durante a administração de Mauro Mendes, hoje governador. “Retorno à política observando os desafios atuais enfrentados pela cidade e quero oferecer soluções eficazes para essas questões”, diz. O PSDB hoje tem bancada de 3: Renivaldo Nascimento, Rogério Varanda e Rodrigo Arruda e Sá, que vão buscar à reeleição.
Outro que ressurge é Ivan Evangelista. O ex-parlamentar teve o mandato cassado em 2010 por crime eleitoral e agora retorna ao cenário filiado ao PDT, comandado em Cuiabá pelo também ex-vereador Francisco Vuolo. Atualmente, o PDT não tem nenhuma vaga na Câmara.
Outro ex-parlamentar que deve buscar uma das 27 vagas na disputa é Néviton Fagundes (PP). Então suplente de vereador pelo PTB, ele se efetivou no cargo após a morte de Clovito Hugueney. Em 2016, tentou sem sucesso à reeleição. Agora, deve integrar a chapa do PP que hoje Lilo Pinheiro e Demilson Nogueira no Parlamento da Capital mato-grossense.
Já o Solidariedade deve ter na chapa o ex-presidente da Câmara João Emanuel, que teve o mandato cassado em 2013 por envolvimento em atos de corrupção. Partido tem Adevair Cabral como representante no Parlamento.
Pelo União Brasil, partido do governador Mauro Mendes e do presidente da Assembleia Eduardo Botelho, vão disputar dois ex-vereadores: o auditor Marcelo Bussiki, que chegou a se filiar ao PL e depois migrou pro UB; e Leonardo Oliveira, que é sobrinho do ex-governador Dante de Oliveira (falecido) e irmão Luiz Arthur Oliveira Ribeiro, o Luluca (MDB), titular da Secretaria de Agricultura Familiar do Estado (Seaf-MT).
Em 2022, Bussiki concorreu ao cargo de deputado estadual pelo Podemos, obtendo 8.014 votos. Leonardo, por sua vez, chegou a ser líder da gestão Mauro Mendes. Em 2020, disputou espaço interno com o irmão Luluca e acabou desistindo de concorrer. O hoje secretário de Agricultura obteve 1.257 votos e ficou na suplência. Dupla vai encarar pedreira já que pelo UB quatro parlamentares vão buscar à reeleição: Dilemário Alencar, Michele Alencar, Cezinha Nascimento e Luiz Fernando.
(Rdnews)