Uma nota do Primeiro Comando da Capital (PCC) está circulando nas redes sociais desde o último sábado, 9 de outubro, informando que não são os responsáveis pela chacina na fronteira do Brasil com o Paraguai, que vitimou a estudante de medicina mato-grossense Rhannye Jamilly de 18 anos.

No comunicado, a organização afirma ainda que nenhuma das vítimas era membro do PCC e que eles não compactuam com a morte de pessoas inocentes.

Além da estudante, foram mortos no massacre a filha do governador de Amambai, Haylee Carolina Acevedo Yunis, 18 anos, a brasileira Kaline Reinoso, 21, natural e Dourados (MS). Elas estavam saindo da casa noturna na companhia de Vicente Álvarez Grance, conhecido como Bebeto, de 32 anos.

Outra execução

A Polícia suspeita que a chacina esteja ligada a outra execução que aconteceu horas antes, na cidade de Ponta Porã. Trata-se da morte do vereador Farid Charbell Badaoui Afif, de 37 anos.

Ele foi executado na tarde de sexta (8) enquanto andava de bicicleta. Pouco antes, ele havia publicado um vídeo nas redes sociais avisando que passaria em algumas repartições públicas.

Segundo a Polícia Civil, o assassino do vereador estava em uma motocicleta e porta uma pistola calibre ponto 45.

Confira a nota na íntegra:

“Data: 09/10/2021
Nós, do Primeiro Comando da Capital, viemos deixar ciente: o crime em geral, as autoridades governamentais e todos os veículos de comunicação mundial, que nós não temos nenhuma participação ou autorização nas mortes ocorridas nesta data, e que também o único homem do incidente não é integrante da nossa organização.

Prezamos a vida acima de tudo, porém quando temos que tomar alguma atitude referente a alguém, este mesmo é comunicado que está decretada a morte.

Não compactuamos, não concordamos com atos que causem a morte covardemente de pessoas inocentes e combatemos tais atos.

Deixamos nosso pesar as famílias
Ass: Primeiro Comando da Capital”