Ídolo da Fiel e multicampeão pelo Corinthians, Paulinho foi apresentado oficialmente no Timão nesta sexta-feira (14), no CT Joaquim Grava. Após oito anos, o volante está de volta ao Alvinegro do Parque São Jorge e com a mesma garra que teve em sua primeira passagem. Agora, Paulinho vai em busca de novos desafios pelo clube paulista.
“Sou um cara movido a desafios, quando saí daqui em 2013 essas palavras que um dia voltaria, voltei, estou aqui. O torcedor lembra do Paulinho da primeira passagem, mas quero que lembre daqui para frente. Vai lembrar de 2010 até o fim do meu ciclo no Corinthians. É um clube que me proporcionou coisas grandiosas. Tive uma parcelinha de ajuda no que construímos juntos e quero ser lembrado de 2010 ao fim do meu ciclo.”
Paulinho chegou ao Corinthians pela primeira vez em 2010, após se destacar pelo Bragantino. Com 167 jogos com o manto corintiano, o volante conquistou o Brasileirão em 2011, a Libertadores e o Mundial em 2012, além do Paulista em 2013. Apesar de todas essas conquistas, Paulinho foca no futuro jogando no Timão.
“Sobre minha história, se tenho essa noção, várias pessoas me perguntam. De verdade, não tenho. Me sinto um cara normal, ser humano normal, a forma como Corinthians me ajudou a construir história fantástica é fenomenal, mas já foi. É daqui para frente. Deixo com a torcida, que sei que tem carinho grande por mim, assim como tenho a um clube que me proporcionou coisas especiais na carreira. Já foi, agora é construir coisas novas daqui para frente.”
Experiência ruim na Arábia Saudita
Antes de retornar ao Corinthians nesta temporada, Paulinho teve uma proposta do clube paulista no meio de 2021. No entanto, aceitou a proposta do Al-Ahli, onde chegou e assumiu a braçadeira de capitão. Apesar da expectativa, o volante rescindiu com os árabes dois meses depois de sua chegada. O volante explicou, em sua apresentação, o que ocorreu para a sua saída repentina.
“Minha ida e saída, junto com a família tomamos a decisão. A vida é desta forma. Chegamos na Arábia, no clube, vocês me conhecem bem, jamais falarei mal de um clube ou outro, mas cheguei e encontrei situações que para mim não dava. Não foi problema financeiro, com técnico, foi problema que não achei justo e por isso a tomada de decisão de rescindir. Fiquei por dois meses, chegando me elegeram como capitão, sendo um líder, tentei ajudar os companheiros, mas encontrei coisas que não estou acostumado e preferi ter a rescisão em dois meses. Foi a melhor situação que vi, e a melhor decisão para aquele momento.” (Jogada 10)