O Palmeiras está pronto para pagar os salários de março no quinto dia útil de abril e tentará honrar todos os compromissos. Mas a lista com vinte itens para serem verificados e entender que receitas seguem entrando 100% no clube e quais precisarão de readequação produziu um telefonema do jornalista PVC para o fundador da Crefisa, José Roberto Lamacchia.
A pergunta é se o empresário entende que poderá seguir com todos os pagamentos em dia do contrato assinado.
– Não sei o que vai acontecer. Eu não analisei. Acho que ninguém sabe o que vai acontecer. Se você souber, pode me dizer – disse Lamacchia.
Segundo ele, todos os funcionários da Crefisa estão trabalhando em casa. A paralisação, de seu ponto de vista, pode significar perda.
– Talvez em torno de 20%, talvez 30% – afirmou o fundador da empresa de crédito pessoal.
O Palmeiras pretende pagar todos os compromissos de março, que têm data de pagamento em abril. À medida em que o quarto mês do ano passe, vai avaliar como e se poderá manter os salários sem anunciar cortes também no mês de maio.
No caso dos sócios, há uma dúvida se haverá mobilização para que os torcedores mantenham seus pagamentos mesmo sem jogos ou se o número de adimplentes despencará. Hoje, o clube tem 50 mil sócios-torcedores em dia. (PVC/Globo Esporte)