Nunca a humanidade esteve tão conectada na ciência médica, sendo acompanhada em cada descoberta, conclusão científica pelas pessoas de todo o planeta. Uma corrida científica para minimizar as mortes por todos os países. Um congresso nada teórico, totalmente prático, empírico.
Esta conexão planetária pela internet, em aplicativos, criou uma comunicação instantânea, imediata. Desde os protocolos de prevenção, como de tratamento que foi se formando de acordo com as conclusões chegadas no dia a dia, a cada morte ou sucesso do tratamento. Todos os congressos que participei são basicamente apresentações dos sucessos dos tratamentos ou muito raramente os insucessos.
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Muitos vão para aproveitar a parte comercial, o turismo e as festas. Um clima de alegria, vaidade, paqueras, tudo de bom, como ir ao shopping, por exemplo. Mas este congresso da pandemia é oposto. É real. É guerra da humanidade contra um outro planeta inimigo que veio para matar os terráqueos e destruir a Terra. Já vimos muitos filmes assim, comendo pipoca e depois saindo do cinema e voltando para vida fora da história. Agora, estamos todos no elenco do filme e esperando a nossa vez de entrar em ação, indo para um hospital e até mesmo saindo dele encaixotado.
A ciência com todos profissionais, interligados em tempo real e em todos os países buscando urgentemente um tratamento mais adequado que possa evitar mais mortes.
O gás ozônio ganhou destaque, por ser virucida, passou a ser usado para os ambientes, roupas, na paramentação e desparamentação. No Brasil, não é aprovado para usar nos humanos pela medicina, mas na Itália e Espanha, pesquisas foram realizadas, com nível de sucesso muito alto. Na pesquisa de 36 casos condenados a entubação, somente um foi para a respiração mecânica. Em São Paulo, a cada 5 internados na UTI, 1 falece. Acredito que o uso do ozônio como protocolo nos tratamentos da covid-19, salvaria muitos brasileiros.
Na corrida contra o tempo, foi se adequando o momento a dose e eficácia em cada fase da doença, do uso da cloroquina, do anticoagulante, dos corticoides e ventilação mecânica.
Diante do caos, a humanidade sempre irá evoluir, e neste momento já expandimos muito nesta intercomunicação global imediata. A forma de relação humana, principalmente na profissional não será a mesma, teremos uma relação muito maior no online. E, além disso, cursos e congressos passarão a acontecer com maior frequência. Os hospitais construídos nesta pandemia, poderão ficar para os atendimentos cotidianos e os gestores do futuro, aprenderão que com vontade tudo pode ser feito rapidamente e com qualidade.
Sempre a economia mandou no mundo, na política e no judiciário até mesmo nas igrejas. Agora, vimos que a saúde do ser humano e a economia andam juntos. Quem movimenta a economia é este serzinho que somos e quando paramos, a economia entra em falência múltipla dos órgãos e terá que ir para UTI, ser entubada.
Desconfio que irá faltar respirador para a senhora economia global. Que para se poupar, não quis gastar com isto.
*ROSÁRIO CASALENUOVO JÚNIOR é dentista, professor de odontologia há 30 anos, músico e articulista dos principais jornais de Mato Grosso. Cristão,atleta, pai de Pedro e Giovanna.
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