O Palmeiras conseguiu uma vitória impressionante contra o River Plate, dentro de Buenos Aires. Contra o melhor time da América do Sul, campeão da Libertadores duas vezes nos últimos cinco anos, o Palmeiras mudou o sistema tático, surpreendeu Marcelo Gallardo e fez 3 x 0 fora de casa. O resultado não coloca o time do treinador português na final, mas permite classificar-se até mesmo com derrota por dois gols de diferença. A análise é do blogueiro especialista em esportes, PVC.
Gabriel Menino foi o melhor em campo, disparado. Pela valentia, por ganhar o duelo com Matías Suárez no início da partida, ajudar a marcar numa linha de cinco defensores, desestabilizar Carrascal que acabou expulso e pela dupla função, de armador pela direita quando o Palmeiras tinha a bola e lateral defensivo na linha de cinco quando perdia a posse.
Este foi o diferencial, a surpresa de Abel Ferreira. Com a bola, o Palmeiras fazia um 4-3-3, com Danilo de primeiro volante, Gabriel Menino e Patrick de Paula saindo para jogar, com Rony e Scarpa nas pontas e Luiz Adriano à frente. Quando perdia a bola, o que aconteceu na maior parte dos primeiros trinta minutos, Menino voltava pela direita e fechava a linha de cinco homens.
De uma jogada por esse lado, nasceu o gol de Rony. No início da segunda etapa, Luiz Adriano ofereceu o corpo para Robert Rojas. O zagueiro foi inocente e permitiu que o atacante brasileiro colocasse a bola à frente, para definir a jogada em velocidade. Depois, cruzamento de Scarpa e gol de Viña, de cabeça.
O Palmeiras tem, agora, o melhor ataque da história da Libertadores, com 32 gols anotados. Tem também a segunda melhor defesa desta edição, com quatro gols sofridos, um a menos do que o Boca Juniors. (PVC/Globo Esporte)