O Palmeiras vai definir seu destino na Libertadores na próxima terça-feira, no Mineirão, na partida de volta da semifinal contra o Atlético-MG, após o empate em 0 a 0 em São Paulo.

E esse jogo terá um componente importante: o Galo poderá ter seus torcedores ocupando parte das arquibancadas (cerca de 30% da capacidade total).

Isso, porém, não é algo que incomode o Palmeiras. Na visão do meia Raphael Veiga, jogar com o estádio parcialmente cheio não terá influência na decisão.

– Aqui temos vários jogadores experientes. Lógico que se eu pudesse escolher, queria a torcida do Palmeiras, sabemos o quanto ela ajuda, sentimos saudade de jogar com a casa cheia. Mas têm coisas que não controlamos, temos que respeitar as autoridades. Mas vamos lá, fazer um bom jogo, vai concentrado. Sabemos que torcida ajuda, mas quem resolve os problemas somos nós dentro de campo – disse.

Quem também falou sobre o assunto foi o técnico Abel Ferreira, que seguiu o discurso de seu comandado e minimizou a presença de público no Mineirão.

– Como disse o Veiga, quem faz a diferença são os jogadores, eles são os protagonistas, têm esse poder na mão. Vamos utilizar o poder dos nossos jogadores, e acreditando nessa mobilização dos verdadeiros torcedores do Palmeiras. Precisamos deles, se não for dentro de campo, como foi hoje, vamos contar com uma energia positiva para ajudar a atravessar esse outro obstáculos que temos – analisou.

Além disso, o Palmeiras também vai a campo defendendo um recorde: o time detém a maior sequência invicta como visitante da história da Libertadores, com 14 jogos seguidos.

Se aumentar essa marca, o Verdão estará na final da Libertadores mais uma vez, a não ser que perca nos pênaltis (caso o tempo normal acabe empatado em 0 a 0).

Torcida do Atlético-MG no Mineirão — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

Torcida do Atlético-MG no Mineirão — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

(Globo Esporte)