Egídio não veste a camisa do Palmeiras desde 2017, mas o clube se livrou nesta semana de uma multa de cerca de R$ 14,2 milhões ao Dnipro, da Ucrânia, pela transferência do lateral-esquerdo, concretizada em 2015.
Na época, Egídio rescindiu seu contrato na Europa alegando atraso salarial. Quando ficou livre no mercado, o atleta retornou para o Brasil e assinou com o Verdão.
O clube ucraniano reclamou da decisão da Fifa e até teve uma primeira decisão favorável, quando o atleta e o Verdão foram condenados e multados em cerca de 2 milhões de euros, considerando juros do período.
O departamento jurídico do Palmeiras recorreu da decisão no CAS (Corte Arbitral do Esporte) e, na última segunda-feira, teve vitória definitiva no caso.
– Recebi a proposta do Dnipro, era uma proposta boa financeiramente. E chegando lá foi muito frustrante, eles não corresponderam como tinha de ser, passei sufoco gastando meu dinheiro pessoal do Brasil. Não recebi nada, nada, nada, como falam na moeda deles, nenhuma Grívnia (moeda local). Até então entrei com meu advogado contra o clube e voltei imediatamente para o país – disse Egídio, em sua apresentação no Palmeiras, em abril de 2015.
Egídio fez parte dos times do Palmeiras que conquistaram a Copa do Brasil de 2015 e o Campeonato Brasileiro de 2016. Ele atualmente defende o Fluminense. (Globo Esporte)