Passados quase dois meses do anúncio de redução salarial de 25%, a diretoria do Palmeiras discute com o elenco um novo reajuste nos vencimentos em carteira. E a ideia é que o corte seja ainda maior.

A redução inicial, que incluiu os salários do técnico Vanderlei Luxemburgo e de dois executivos (o gerente Cícero Souza e o diretor Anderson Barros), era referente apenas a maio e junho. Também houve a postergação do pagamento dos direitos de imagem.

Com o retorno dos jogadores às atividades na Academia de Futebol, há uma nova conversa com os líderes do grupo. Como as competições continuam paralisadas, o Palmeiras tenta uma redução mais expressiva na folha salarial de julho.

A diretoria trabalha em contato com os jogadores, como no acordo anterior, para se chegar a um acerto sobre a decisão, que envolve a porcentagem do corte nos salários, a duração da redução, entre outros aspectos. A intenção é evitar insatisfações no elenco, como aconteceu em outros clubes – casos de São Paulo e Santos.

Apesar da liberação do Governo de São Paulo para atividades físicas nos centros de treinamento, os trabalhos com bola só serão permitidos a partir de 1º de julho. Ainda não há previsão para o reinício do Campeonato Paulista.

Em maio, além da redução no departamento de futebol, o Palmeiras suspendeu temporariamente o contrato de alguns funcionários e colaboradores. O valor final dos vencimentos, porém, se manteve na somatória do auxílio pago pelo governo com a ajuda compensatória do próprio clube.

Apesar da queda com arrecadação e as consequentes dificuldades financeiras, a diretoria do Palmeiras, em suas manifestações públicas, tem repetido que só apoiará o reinício das competições quando houver segurança para os envolvidos e liberação das autoridades.

O possível retorno do Campeonato Brasileiro no dia 9 de agosto, inclusive, gerou insatisfação entre os clubes paulistas. (Globo Esporte)