Informações obtidas pelo Olhar Direto apontam que Ágada Tauane da Silva Sores, de apenas três anos, morta após ser baleada em um bar, na Avenida Pau Brasil, em Barra do Bugres (172 quilômetros ao norte de Cuiabá), não foi usada como estudo humano por Emerson José dos Santos.

Emerson José argumentou que sofreu uma tentativa de homicídio por causa de uma dívida de drogas, após trocar a facção criminosa Comando Vermelho pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Conforme o apurado, no domingo (19), Emerson dos Santos estava no mesmo estabelecimento que Ágata Tauane e os familiares dela. Na ocasião, criminosos foram ao estabelecimento com o intuito de matar o homem e efetuaram vários tiros na direção dele.

Os tiros atingiram a menina, que devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu. Em um primeiro momento, foi informado que Emerson usou a criança como um escudo humano para não ser baleado.

Emerson foi preso no bairro Pronav, ainda no domingo (19), data do ocorrido. Na ocasião, ele tentou fugir das autoridades, pulando o muro de uma propriedade, mas acabou sendo detido. Ele reagiu à prisão, desferindo socos e chutes nas equipes policiais e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

Entretanto, os pais de Ágata Tauane prestaram depoimento à Polícia Civil de Mato Grosso, informando que a menina não foi usada como escudo pelo acusado.

Já Emerson alegou que a tentativa de homicídio foi cometida por causa de uma dívida de drogas. Ele trocou a facção criminosa Comando Vermelho pelo Primeiro Comando da Capital. No mundo regido pelas leis das facções, isso é considerado crime capital e pode ser punido com a execução de quem for considerado “traidor”.

(Olhar Direto)