Era o mês de julho. Três meses atrás.
Mais precisamente dia 16.
Estava com meus filhos, entrelaçados no sofá de casa, porém atentamente acompanhando a audiência pública acerca do impasse da duplicação da BR-163, que acontecia na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e era transmitida ao vivo para o mundo.
O fato é que a sociedade procurou à OAB-MT e, como num clamor de socorro, pediu a sua intervenção para buscar uma solução amigável sobre a questão.

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A Ordem, então como mediadora e no cumprimento do seu dever social, convocou a audiência.
Já melhor posicionado no sofá, pude ver a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes; do advogado-geral da União, ministro André Mendonça; do Governador do Estado, de todos os senadores da república, da bancada federal, da Assembleia Legislativa, dos prefeitos de Várzea Grande, Sinop, Sorriso e Nova Mutum, entre outras autoridades políticas e representantes da sociedade.
E no centro de todos eles, bem no centro mesmo, estavam Leonardo Campos e Gisela Cardoso, presidente e vice-presidente da OAB-MT.
Aquela cena foi tão significante para mim, que quando despertei, já estava explicando para os meus pequeninos quem era cada uma daquelas pessoas do vídeo e repetia para eles, orgulhosamente, que aqueles “ali do meio” eram advogados, tal como o papai.
Eles acharam o máximo!
Aquela cena trazia ainda consigo duas grandes lições: a grandeza da Ordem e a necessária experiência para conduzi-la.
A experiência adquirida nos trabalhos institucionais ou ainda a vivência acumulada em cargos na instituição, se constituem em uma espécie de máquina de lapidação para aqueles que pretendem dirigi-la.
Para mim, não basta apenas ter a experiência como profissional da advocacia para ser gestor dessa gigante instituição. Necessária, pois, a experiência institucional, posto que ninguém pode ousar a pisar num terreno desconhecido.
E, com respeito aos opositores, nem de longe isso significa a perpetuação do poder, a continuidade de um grupo ou algo assim, mas representa o imprescindível processo de lapidação para aqueles que pretendem conduzi-la em qualquer função.
E as portas da máquina da lapidação sempre estiveram abertas para qualquer colega. Se disserem ao contrário, não estarão dizendo a verdade.
Assim como aquela cena da audiência pública sobre a BR-163, uma outra cena representa para mim a grandeza de nossa instituição e a experiência para conduzi-la: o evento do lançamento oficial da Chapa 1, na última quinta-feira (28.10), em Cuiabá.
A chapa, aliás, foi intitulada “Avanço Presente” e este nome não é por acaso: tivemos muitos avanços e tenho certeza que continuaremos trilhando este caminho. É por isso que eu, Geandre Bucair, voto na Chapa 1!

*GEANDRE BUCAIR SANTOS  é advogado, professor e sócio do escritório Stábile, Passare e De Simone. Doutor em Direito. Pós-Graduado em Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Empresarial e Direito do Consumidor.

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