ELUISE DORILEO

Conforme Joan Garriga , “Se os pais se desprezam, para o filho é difícil não desprezar a si mesmo e não parecer a pior versão que o pai ou a mãe traçou do outro progenitor, pois, no fundo, um filho não pode prescindir de amar os pais e não deixa de fazer acrobacias emocionais para ser leal a ambos, inclusive imitando seu mau comportamento, ou seu alcoolismo, ou seus fracassos e desatinos.”

É frequente que um pai projete em seu filho aquilo que lhe falta em seu companheiro ou nos próprios pais, ou aquilo que faltou em sua família de origem, ou aquele sonho que não pôde realizar. E que o filho, por amor, aceite o desafio. A preço, claro, de sua liberdade e da força para seguir o próprio caminho.

Os filhos precisam se sentir livres para cumprir sua missão na vida. E tudo sai melhor quando têm o apoio de seus pais e antepassados, e quando estão em paz com eles.

No entanto, sofrem quando um dos pais despreza o outro ou ambos se desprezam mutuamente, ou quando têm de se envolver excessivamente com um dos dois ou com os dois.

Tente usar frases como:
“Filho, continuo amando seu pai em você; em você, continuo vendo-o e respeitando-o”
“Filha, você é fruto de meu amor e de minha história com sua mãe, e vivo isso como um presente e uma bênção”
“Filho, respeito o que você vive com seu pai/mãe, e como você se parece com ele/ela”
“Filha, eu sou só pai/mãe, mais que isso é demais”.

Essas e outras frases parecidas alimentam o bem-estar e o regozijo dos filhos.
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(*) ELUISE DORILEO é psicóloga, terapeuta familiar. Email eluisedorileo@hotmail.com

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