O senador Jayme Campos (União) comentou sobre o futuro político em 2026, avaliando positivamente o nome do governador Mauro Mendes (União) para disputar uma vaga ao Senado. Durante participação no PodOlhar, Jayme não descartou a possibilidade de buscar a reeleição, mas ponderou que seu futuro dependerá do contexto político e de suas aspirações pessoais.
Embora reconheça a força política de Mauro, Jayme ressaltou sua trajetória e influência no cenário estadual, destacando que qualquer decisão sobre candidatura será pautada pelo alinhamento estratégico dentro do União Brasil ou, caso necessário, por uma eventual mudança de partido. “Se não tiver espaço, ‘O caminho do feio é por onde veio’. Vaza”, afirmou, indicando que não hesitará em buscar outra sigla se isso for necessário para seus planos.
Jayme enfatizou a parceria sólida que mantém com Mauro , destacando que não há atritos entre os dois. No entanto, reconheceu que o cenário político é dinâmico e requer flexibilidade. Com Mauro potencialmente disputando o Senado e já manifestando apoio ao vicegovernador Otaviano Pivetta (Republicanos) para o governo, o espaço para Jayme dentro do União Brasil pode se tornar limitado.
“Se não tiver espaço, é simples. Já fui convidado por quatro partidos, quem não quer Jayme Campos na sua agremiação? Tenho história, fiz 864 mil votos na última eleição”, disse, reafirmando sua relevância política no estado de Mato Grosso. Jayme também refletiu sobre a possibilidade de não disputar nenhum cargo em 2026,
mencionando que não se considera um “político profissional” e que poderia voltar a se dedicar às suas empresas, como fez após optar por não concorrer à reeleição em 2014. “Se o momento for fértil, posso ser candidato. Se não for, vamos continuar a vida e pronto”, ponderou, deixando aberta a possibilidade de encerrar sua carreira política. Contexto de 2026
O União Brasil enfrenta o desafio de compor um grupo competitivo para as próximas eleições, e o cenário em Mato Grosso será decisivo para definir o futuro de lideranças como Jayme e Mauro. A disputa pela única vaga ao Senado pode intensificar a necessidade de articulações estratégicas dentro da sigla, com potencial para redesenhar alianças e influenciar os rumos das eleições estaduais e nacionais.
Jayme mantém uma postura pragmática diante das incertezas, sem pressa para definir seu próximo passo. “Vamos aguardar. Se tiver espaço e eu sentir que é o momento certo, disputo. Se não, vida que segue”, concluiu.
(Olhar Direto)