Uma alteração surpreendente marcou o futebol na última sexta-feira (8). A Fifa oficializou que os campeonatos iniciados ou que ainda começarão tenham a permissão da regra das cinco substituições por equipe. A IFAB (International Board) deu sinal verde para a mudança, que será temporária e válida até dezembro deste ano. Se tratando do Flamengo, cujo elenco é considerado o mais forte do país, a possibilidade já agitou a torcida nas redes. 

Ao todo, o Flamengo já relacionou 51 jogadores em 2020, sendo 30 criados na base, que vem sendo muito utilizada durante o estadual. O clube não se deu por satisfeito após as conquistas do Brasileiro e da Libertadores do ano passado e contratou oito novos jogadores, sendo apenas um deles, Léo Pereira, para o time titular (a princípio).

Pedro deve ganhar mais oportunidades – Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.

Com a mudança relacionada as substituições, será natural que Jorge Jesus dê mais rodagem a reforços, como Pedro Rocha, Michael e Pedro, que não atuaram em muitas partidas devido a grande concorrência nas posições.

O LANCE! recolheu a opinião de referência do futebol para saber a visão deles a respeito do impacto do aumento das alterações na dinâmica dos treinos e jogos. O comentarista da ESPN Brasil Leonardo Bertozzi, por exemplo, crê que o proveito maior será natural pelo lado do Fla, e aprofundou a análise:

– Naturalmente quem tem um elenco mais rico terá melhores condições de aproveitar as mudanças, seja pelo aspecto físico, seja pelo técnico. Imagine que você poderá sustentar mais a pressão na saída do adversário se tiver a condição de alterar mais jogadores eventualmente desgastados. Além da possibilidade de mais alternativas táticas. Hoje, se você perde um ou dois jogadores lesionados, fica praticamente de mãos atadas para interferir taticamente. Com mais mudanças, isso também fica facilitado – comentou Léo. (Lance!/Bola Vip)