Nesta quarta-feira (4), a ex-jogadora de vôlei Ana Moser assumiu o Ministério do Esporte no novo governo presidido por Luiz Inácio Lula da Silva. A medalhista de bronze nas Olimpíadas de 1996 fez um discurso inclusivo e que contou com homenagens a Pelé, o Rei do Futebol, que morreu no último dia 29, aos 82 anos.
Ana Moser, afinal, tem ligações mais próximas a Pelé do que pode parecer. Não só por ser a segunda ex-atleta a assumir o Ministério do Esporte (o primeiro foi justamente o Rei, entre 1995 e 1998), mas porque seu pai enfrentou o maior jogador de todos os tempos em 1961. Acari Moser era jogador do Olímpico de Blumenau (SC) e foi adversário do Santos em um amistoso. A divulgação da foto nas redes sociais homenageou a ministra, que pediu que escolas do Brasil ganhem o nome de Pelé:
“Já nomearam avenidas e estádios, mas deveriam dar o nome de ‘Rei Pelé’ para várias escolas. Os alunos vão aprender a história dele, pois é também a história do esporte brasileiro e muito a história do Brasil. Isso precisa ser mantido”.
Ana Moser quer diálogo com organizadas
Mas não foi só no sentido de homenagear Pelé que Ana Moser baseou seu discurso de apresentação em seu Ministério. Ela afirmou que pretende fazer uma revolução no esporte brasileiro, baseada na educação, na saúde e na assistência social. Também de acordo com ela, a missão do Governo será facilitar o acesso ao esporte a todos os cidadãos.
No entanto, um dos pontos altos do discurso de Ana Moser foi o desejo de se aproximar com torcidas organizadas. Marginalizados ou mesmo ignorados por governos anteriores, os grupos são considerados fundamentais pela ministra para que se obtenha resultados através de trabalhos sociais. De acordo com ela, “a humanização e ampliação dessas relações é muito positiva”. (Jogada 10)