A Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) já tem uma nova diretoria para guiar a entidade durante os próximos três anos. A chapa encabeçada pelo engenheiro florestal Fausto Hissashi Takizawa foi eleita na última sexta-feira (28). Compõem também o novo Conselho de Administração da Arefloresta o vice-presidente Glauber Silveira da Silva e o secretário-geral Clair Bariviera. O propósito da nova diretoria é unir forças para plantar um futuro mais verde para o Estado.
Também foi eleito o Conselho Fiscal da entidade, composto por Haroldo Klein, Jaldes Langer e Carlos Eduardo Schneider. A nova gestão inicia a atuação a partir do próximo dia 8 e segue até dezembro de 2028.
O trabalho a ser desenvolvido ao longo do triênio está baseado em três pilares de atuação. Um deles é consolidar a associação como protagonista na formulação de políticas públicas para a produção sustentável. Para isso, a diretoria pretende integrar cada vez mais os produtores de floresta com agroindústria, poder público e centros de pesquisa. Dessa forma, será possível desenvolver mais a atividade florestal em Mato Grosso com uma entidade representativa mais sólida.
“Nossa meta é melhorar a competitividade e rentabilidade do setor de florestas plantadas, criando um ambiente de negócios mais sustentável”, disse o novo presidente Fausto Takizawa. Ele enfatizou o cenário de desafios financeiros do setor, que enfrenta juros elevados há anos. Lembrou também o longo prazo que a atividade leva para obter rentabilidade, tendo em vista a demora para colheita. No caso do eucalipto, de seis a sete anos, e, no de teca, 20 anos.
“O uso do capital é intenso no início, principalmente nos primeiros três, quatro anos, com muda, insumos e plantio. Então, a gente busca meios para viabilizar instrumentos financeiros que sejam compatíveis com a atividade florestal. Vamos tentar articular com diversos atores para viabilizar essa questão financeira para as plantações”, acrescentou.
A importância dos centros de pesquisa aliados ao desenvolvimento da atividade no Estado, à agroindústria, um dos maiores consumidores de biomassa em Mato Grosso, e às organizações governamentais é meta para destravar burocracias e fomentar as plantações de forma mais técnica, como destacou Takizawa.
“A gente tem um cenário favorável do ponto de vista …. de mercado. Também precisamos que se faça o plantio de floresta de forma tecnicamente adequado. A gente vai cada vez mais integrar com as universidades, centros de pesquisa e a Embrapa para levar esse conhecimento técnico aos produtores florestais”, pontuou.
Por fim, o novo presidente já anunciou que Cuiabá será, em três anos, palco do evento internacional do setor World Teak Conference, que será conduzida pela Embrapa Florestas, contando com a participação da Arefloresta também na organização e recepção de produtores, pesquisadores e empreendedores ligados à cadeia produtiva da teca de todo o mundo.
“A Arefloresta passa a ter uma relevância internacional maior ainda, em razão de Mato Grosso ser o estado com maior área e produção de madeira de teca para exportação em nível global. Os organizadores do World Conference já anunciaram que o próximo evento será sediado em Cuiabá, em 2028, pela Embrapa Floresta, com o apoio da Arefloresta”.
Há 22 anos, a Arefloresta reúne entre seus 30 associados reflorestadores o correspondente a 74.334 hectares de plantação de florestas, além de técnicos e pesquisadores da área.
(Assessoria de imprensa: Camila Bini e Natacha Wogel)
