No programa eleitoral veiculado nesta segunda-feira (19.09), o candidato ao Senado Neri Geller (PP) abordou o problema da fome. Em Mato Grosso, estado que lidera o mapa da fome na região Centro-Oeste, em que 3 de cada 10 pessoas ou sofrem sem alimentos, ou estão em situação e insegurança alimentar severa, Neri destaca que é de extrema importância a implementação de políticas públicas que acabem com esta tragédia.

A situação é grave, tem rosto, nome e voz. Caso de Esterlina Borges, que atualmente não consegue faz as três refeições diárias, o mínimo necessário para uma vida com mais qualidade. “Minha comida é pouca. Então, tem dia que almoça, tem dia que não janta”.

Jordino Messias destacou a contradição entre um estado rico que mantém a população na miséria. “Estamos em um estado rico. Por que será que temos que pagar a carne no preço que está? Óleo, todas as coisas caras”

O mesmo drama é vivido por Eurico Soares, que não nega a dificuldade em ter que prover a alimentação para a família em um momento tão difícil e questiona aqueles que mentem que a situação é boa. “Você vai no mercado, hoje, comprar um ovo e ele custa 1 real. E aí? Como é que um país desse pode estar bom? Não tem como”.

Parceria – Por já ter passado fome ao chegar a Mato Grosso, Neri conhece o problema. Ele ressaltou que sua grande luta no Senado, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será justamente o de melhorar a vida das pessoas. “Lá no Senado, com o Lula, vamos trabalhar para que as pessoas tenham comida na mesa todos os dias”.

Entre os programas que serão desenvolvidos em Mato Grosso e no Brasil estão o Brasil sem Fome, que vai tirar o país de novo, a exemplo do que Lula já fez, da miséria. Um salário mínimo forte e o Bolsa Família de R$ 600, com um adicional de R$ 150 para cada criança abaixo dos 6 anos, também estão na pauta, além do retorno do Minha Casa, Minha Vida.

“Precisamos de Neri Geller no Senado. Lá, ele vai trabalhar para gerar empregos, no campo e na cidade, por Mato Grosso e pelo Brasil”, reconheceu Lula.