Mato Grosso é gigante na produção de grãos, carne e outras commodities que sustentam o Brasil e fazem diferença na balança comercial, no PIB e na geração de emprego e renda. Mas, infelizmente, segue amarrado a um modelo de proteção ambiental que não respeita sua realidade geográfica, econômica e social.
Com coragem e clareza, o deputado Nelson Barbudo (PL) tem sido a voz firme desse sentimento. Relator do parecer aprovado pela Comissão de Agricultura da Câmara, Barbudo defendeu o Projeto de Lei 337/2022, que propõe a saída de Mato Grosso da chamada Amazônia Legal.
A proposta, de autoria do deputado Juarez Costa (MDB), estava engavetada desde 2022.
“Estamos submetendo o produtor mato-grossense a exigências desproporcionais, em regiões que não têm nem floresta amazônica”, criticou Barbudo. Ele lembra que Mato Grosso abriga três biomas diferentes: Amazônia, Cerrado e Pantanal, mas a lei impõe restrições de uso do solo como se o estado fosse uma imensa floresta contínua.
O resultado? Produtores enfrentam reservas legais de até 80% da área de suas propriedades, mesmo em locais de Cerrado ou Pantanal, enquanto países europeus – grandes consumidores de commodities – financiam ONGs e movimentos que tentam travar o desenvolvimento agropecuário brasileiro com campanhas internacionais que pintam o agronegócio como vilão ambiental.
A verdade é dura, mas precisa ser dita: existem interesses econômicos poderosos por trás do ambientalismo de encomenda. Quanto mais o Brasil for travado em sua produção, mais esses países ganham mercado vendendo seus próprios produtos.
Mato Grosso não pode mais pagar essa conta. O estado precisa de liberdade para crescer, gerar emprego e garantir qualidade de vida ao seu povo. O avanço do projeto é um passo importante para corrigir uma injustiça histórica e dar ao produtor mato-grossense o direito de produzir com responsabilidade, mas sem amarras ideológicas e restrições desproporcionais.
Fonte: A Bronca Popular