A médica Natasha Slhessarenko, desde que anunciou a pretensão de entrar para vida política, vem sendo cobiçada pelos mais diversos partidos de Mato Grosso. Mas até agora ela ainda não definiu qual sigla irá se filiar. O comentário ocorreu durante entrevista na rádio Capital FM nesta terça-feira (8).

“Tenho conversado com muitos partidos com lideranças aqui em Mato Grosso e também nacional, mas ainda não tomei a decisão de onde vou me filiar”.

No início de 2022 a médica anunciou que pretende concorrer ao cargo de senadora, mas o partido ao qual fará a disputa segue em segredo.

Algumas das siglas que já abriram diálogo com a médica são o PSB, do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, o PDT, do deputado Allan Kardec, e o MDB, que tem hoje três deputados estaduais eleitos sendo uma delas Janaina Riva, a única mulher na Casa.

No ano passado, Natasha chegou a se reunir com o governador Mauro Mendes (União Brasil) no Palácio Paiaguás. Na ocasião, o presidente estadual do Democratas, o ex-deputado federal Fábio Garcia, revelou que o partido já havia formalizado o convite de filiação à médica.

A médica é filha de Serys Marly Slhessarenko uma professora, advogada, pedagoga e política brasileira que já foi senadora e deputada federal pelo Mato Grosso.

Foi eleita a primeira mulher senadora no estado de Mato Grosso em 2002, com votação recorde, numa disputa contra os ex-governadores Carlos Bezerra e Dante de Oliveira. Durante seu mandato, ficou conhecida por ter sido autora do projeto que regulamentou a delação premiada. Em 2004, Slhessarenko foi admitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grau de Grande-Oficial especial da Ordem do Mérito Militar.

Atualmente, Serys está no Republicanos, partido para o qual convidou a filha, mas que até agora não recebeu sinalização positiva.