Após 3 meses de muita angústia, a enfermeira Marina Pedroso Ardevino, conquistou a guarda unilateral da filha, Isadora Praeiro Pedroso Ardevino, 8 anos. A menina estava desaparecida desde julho após ser levada pelo pai, o advogado João Vitor Almeida Praeiro.
Isadora foi localizada pela Polícia Rodoviária Federal neste domingo (7) em Coxim (MS), na companhia dos avós paternos Air Praeiro e Lilian Almeida. A menor está sendo acompanhada por policias até Cuiabá, onde será devolvida à mãe por volta das 21 horas.
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No fim da tarde, Marina compartilhou uma série de vídeos no Instagram anunciando a decisão favorável na Justiça e comemorando o fato de ter encontrado a filha. “Eu preciso contar uma coisa para vocês: consegui achar minha filha. A Federal vai entregar ela lá… Preciso contar outra coisa também: ganhei a guarda unilateral dela”, disse de forma bastante eufórica.
João Vitor e Lilian Almeida estiveram em Cuiabá no mês de julho para passar cinco dias com a menina, durante seu recesso escolar. Contudo, ao invés de devolvê-la a mãe, a levaram para cidade de Bauru, em São Paulo.
Desde então Marina vinha mobilizando protestos, campanhas nas redes sociais e também travando uma dura batalha judicial para encontrar a filha. O ‘Caso Isadora’, como foi intitulado na Imprensa, ganhou grande repercussão e foi amplamente divulgado pelos veículos do Grupo Gazeta de Comunicação.
Após diversos momentos de turbulência, a enfermeira agradeceu o apoio divino, dos seguidores e da Imprensa. “Agradeço a Deus e a Imprensa, eu não tinha conseguido se não fosse vocês. Muito obrigado a todos que ajudaram a compartilhar”, complementou.
Guarda unilitarel
Entende-se por guarda unilateral aquela atribuída a um só dos genitores ou a quem o substitua, o detentor da guarda fica com a responsabilidade exclusiva de decidir sobre a vida da criança, restando ao outro apenas supervisionar tais atribuições.
O Caso
A genitora ingressou com um pedido de busca e apreensão na 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões da Comarca de Cuiabá-MT e foi atendida pela juiz plantonista Luís Fernando Voto Kirche.
Nas redes sociais, Marina afirmou que está protegida por uma medida protetiva contra o ex-marido. Ela mantém guarda compartilhada com o advogado desde março de 2017, na qual ele pode conviver com a filha a cada dois finais de semana.
Marina também afirma ter ingressado com uma ação revisional de guarda e convivência, além de uma ação declaratória de alienação parental e uma de proteção da menor por alteração injustificada da residência. A mãe também pediu a suspensão do direito de convivência.