Apesar da situação financeira delicada e de ainda não ter uma definição de quando voltam os jogos, o Atlético-MG não esconde que está no mercado à procura de reforços. Um dos nomes na mira é Alan Franco, volante equatoriano de 21 anos, do Independiente del Valle. É um dos atletas que, na avaliação interna, atende os “requisitos” exigidos por Jorge Sampaoli. O jogador foi elogiado pelo diretor de futebol Alexandre Mattos.

– O Sampaoli tem uma característica muito própria. Talvez, no Brasil, não tenha igual. Talvez o Jorge Jesus, mas ainda vejo algumas diferenças na maneira de pensar futebol. E, por ter característica própria, ele necessita desses jogadores. O Alan é um jogador moderno. Quem viu jogando pelo Independiente del Valle (sabe). Tem ótima qualidade técnica, ao mesmo tempo tem força, juventude. O Atlético também precisa ter ativos. A gente não precisa somente ganhar títulos, precisa também em algum momento fazer um recurso financeiro. Todos os clubes precisam. É um jogador jovem, moderno. É uma situação que pode acontecer, mas, na loucura que está nosso mundo, muito instável em todos os sentidos, chegar e cravar (não dá) – disse em conversa com blogueiros na TV Galo.Léo Sena, volante do Goiás — Foto: Rosiron Rodrigues

Léo Sena, volante do Goiás — Foto: Rosiron Rodrigues

Alan Franco não é a única alternativa do Galo para o meio-campo. Léo Sena, jogador do Goiás, é outro jogador na mira. Um dos dois, ao que tudo indica, será contratado. Sem citar Léo Sena, Mattos deixou claro que o Atlético não está refém da negociação com o equatoriano.

– Não estamos só nessa opção. O Sampaoli é muito intenso e, na sua intensidade, ele tem os arquivos dele com uma quantidade enorme de opções em vários setores. O Alan é uma ótima opção e um jogador que encaixa naquilo que ele pede, mas não é o único. Se em algum momento as coisas não fluírem pela dificuldade do momento que a gente vive, e outro aparecer, é o outro que vai vir e também tem a qualidade, tem tudo que eu disse do Alan. A gente precisa de um pouquinho de tranquilidade. Já vi muita coisa no futebol, principalmente em negociações. Coisas que achei que estavam resolvidas e depois tiveram uma reviravolta, coisas que estavam perdidas e depois vieram novamente. Temos que ter o que não temos hoje: o preto no branco, o assinado. Só podemos dizer quando realmente tiver – concluiu. (Globo Esporte)