A Polícia Civil prendeu três pessoas pelo assassinato, com requintes de crueldade, de Tiarlis Oliveira Negrão. Os presos são a ex-mulher da vítima e um casal de comparsas. O crime ocorreu em novembro de 2020 em Primavera do Leste (231 km de Cuiabá) as prisões foram feitas na quarta-feira (07).

Tiarlis Oliveira Negrão foi torturado com espancamento, tendo vários ossos quebrados, a barriga cortada e depois foi morto a tiro. O corpo dele foi jogado no Rio das Mortes. Os assassinos ainda roubaram a moto que a vítima tinha acabado de retirar na concessionária. Os crimes, de acordo com a polícia, foram cometidos para roubar o veículo e por  conta de uma dívida que a ex-mulher tinha com Tiarlis.

As investigações iniciaram no dia 11 de novembro de 2020 com o registro de boletim de ocorrência do desaparecimento da vítima, na Delegacia de Canarana. Na ocasião, a ex-muçher e outros parentes prestaram depoimentos para auxiliar a localização da vítima.

Segundo as informações, a vítima saiu de Canarana com destino a Barra do Garças para retirar uma motocicleta Honda Bros contemplada em consórcio. Após o fato, a vítima se dirigiu até a cidade de Primavera com destino final Paranatinga, porém não deu mais notícias.

No dia 17 novembro, a equipe da Derf Primavera do Leste foi acionada para atender a ocorrência de localização de cadáver no Rio das Mortes, zona rural da cidade, sendo a vítima posteriormente identificada pela perícia.

Os policiais da Derf assumiram as investigações tratando o caso como latrocínio. Durante as investigações, através de provas testemunhais e técnicas, foi identificado indícios de autoria contra três pessoas, uma delas a ex-mulher da vítima.

Com base nas investigações foi representado pelos mandados de busca e apreensão domiciliar e de prisão contra os três envolvidos, que foram deferidos pela 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste.

Um dos autores foi localizado na zona rural de Primavera do Leste e os outros dois envolvidos (um casal) tiveram as ordens judiciais cumpridas na zona rural de Canarana.

Com a prisão dos suspeitos, a Derf tem o prazo de dez dias para conclusão do inquérito policial e os suspeitos estão a disposição da justiça.