Uma mulher de 39 anos, identificada pelas iniciais T.F.S.D, foi presa em flagrante no início da noite desta quinta-feira (25), após passar a tarde bebendo em um restaurante da Avenida Mato Grosso, em Cuiabá, onde criou confusão no estabelecimento e ainda xingou e agrediu com um tapa no rosto a policial militar que foi acionada pelo estabelecimento para conter a ‘cliente’.

De acordo com a ocorrência, a acusada teria chegado ao restaurante por volta do meio dia acompanhada de seus dois filhos pequenos, momento em que começou a ingerir bebidas alcoólicas.

Assim teria passado a tarde toda, porém, em determinado momento, já bêbada e exaltada, começou a criar tumulto, fazer ameaças no estabelecimento e então o gerente acionou a Polícia Militar (PM), relatando os problemas.

Uma viatura se deslocou ao endereço, mas ao perceber a polícia chegando, a mulher pegou os filhos, entrou em seu carro e tentou deixar o restaurante. A PM seguiu e fez abordagem ao veículo. A policial pediu que T.S descesse do carro, mas a acusada se negou e tentou arrancar com o veículo, mas foi impedida pela militar, que ainda tentou pegar a chave do veículo e foi agredida com o tapa no rosto. Nesse momento, a agressora, completamente descontrolada, começou a gritar com a policial chamando de “sua vagabunda, lésbica, vaca”, “policiais filhas da p*t* e vagabundos”.

A militar pediu apoio a guarnições da região e cerca de 7 PMs chegaram para ajudar a imobilizar, algemar e colocar no camburão. Até este momento as duas crianças estavam dentro do carro, então os policiais tentaram contato com o conselho tutelar, mas não foram atendidos. Na sequência, fizeram contato com o pai das crianças.

O homem compareceu ao local, ficou responsável pela guarda dos menores e veículo da acusada. A agressora se negou a fazer o teste do bafômetro, então os policiais realizaram o preenchimento do documento de Auto de Constatação de Embriagues ao volante. A ocorrência foi registrada por crimes de desobediência, desacato, injúria, conduzir veículo sob efeito de álcool e resistência à prisão.

O documento foi entregue junto da acusada na Delegacia de Polícia Civil, responsável por investigar os fatos.