O professor Edivaldo Profeta Ferreira da Cunha, 75 anos, morreu na tarde desta segunda-feira, vítima de infarto fulminante, quando estava em seu apartamento no bairro Coophamil – um dos mais tradicionais da região Oeste de Cuiabá. O velório começa às 6 horas desta terça-feira (11), no saguão do Palácio Pascoal Moreira Cabral, por determinação da atual Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá.
Ele foi vereador e vice-presidente da Câmara de Cuiabá (1997-2000), e teve vários mandatos, como presidente da Associação Comunitária do Coophamil. Participou da fundação e foi diretor da União das Câmaras Municipais do Estado de Mato Grosso (UCCMAT) e também anjudou fundar o bloco carnavalesco Phophamil – num trocadilho humorado com o nome do bairro, para a folia de momo na avenida. Como líder comunitário, ele também foi diretor da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb) e diretor da Federação Mato-Grossense de Associações de Bairros (Femab).
Edvaldo Profeta era professor aposentado da rede pública estadual de ensino, desde a década de 1980.
No início dos ano 2000, Profetinha foi o primeiro político com mandato a manter contato estreito com o então rei da soja Blairo Maggi (PP), posteriormente eleito duas vezes governador (2003-2010) e senador da República por Mato Grosso (2011-2019). Por algum tempo, Profeta teve proximidade com Maggi e, por vezes, isso causava inveja em muita gente grande.
O ex-deputado e ex-vereador Wilson Teixeira Dentinho lembra com carinho do antigo colega. Dentinho foi eleito para a Câmara de Cuiabá, em 1996, na chapa do PMDB, ao lado de Edvaldo Profeta.
“Profetinha sempre foi muito dedicado em tudo que se dispunha a fazer. Como vereador, sempre esteve focado na luta pela educação e por melhorias nas comunidades”, recordou Dentinho.
O jornalista e ex-vereador Toninho de Souza publicou, em suas redes sociais, a informação sobre amorte do amigo.
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