Considerado um dos últimos remanescentes da fase áurea do futebol mato-grossense, morreu nesta quinta-feira,25, o radialista e ex-jogador José Eustáquio Pulula da Silva, aos 71 anos.
Natural de Pará de Minas, Minas Gerais, Pulula deixou sua marca no mundo do futebol, defendendo equipes como Operário de Várzea Grande, Paulista de Jundiaí (SP) e Londrina (PR). Ao lado de Bife e Odenir UpaNequinho, formou uma linha da ataque classificada como “mortal”, no Chicote da Fronteira da década de 1970.
Ele também comandou programas sertanejo na antiga Rádio Industrial de Várzea Grande e em rádios comunitárias.
Zé Pulula era servidor concursado da Secretaria Municipal de Comunicação de Várzea Grande, uma posição que lhe permitia compartilhar sua paixão pela comunicação com o público local. Sua voz única e carisma cativaram os ouvintes ao longo dos anos, tornando-o uma figura querida na cidade.
José Eustáquio da Silva, carinhosamente conhecido como Pulula, conquistou o coração dos torcedores durante sua passagem pelo Operário-VG, onde brilhou nos anos de 1972 a 1975 e novamente em 1977. Sua habilidade em campo e dedicação aos jogos foram admiradas tanto pelos colegas de equipe quanto pelos fãs.
Amigos e colegas de trabalho descreveram Pulula como um profissional exemplar e um verdadeiro apaixonado por sua cidade e pela rádio onde trabalhou. Ele sempre esteve comprometido em informar e entreter os ouvintes, deixando uma marca indelével na indústria da comunicação em Várzea Grande.