O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia contra José Edson de Santana pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáver do menino Davi Heitor Prates, de cinco anos, que foi morto asfixiado no início deste mês, em Colíder (distante 639 quilômetros  ao norte de Cuiabá).

O padrasto é suspeito de matar a vítima. Existe o agravante de Davi ser menor de 14 anos, além de ocultação de cadáver. Davi foi assassinado no dia 3 de março e no dia seguinte José foi preso. Em primeiro momento, José alegou à Polícia Civil de Mato Grosso que levou a criança para um rio, onde asfixiou o menino.

Na sequência, conforme depoimento inicial, ele amarrou uma corda com uma pedra de 10 kg e jogou o corpo de Davi Heitor Prates, no rio. Entretanto, o corpo foi encontrado durante buscas por uma região de mata, usando cães farejadores. José confessou que matou a criança asfixiada.

Vingança

Segundo a autoridade policial, durante os depoimentos à Polícia Civil, José alega não lembrar o motivo de ter cometido o crime. Entretanto, a linha de investigação aponta para uma vingança, já que o acusado queria ficar com a mãe de Davi Heitor Prates.

O promotor de Justiça, Danilo Cardoso Lima, afirmou que José agiu de modo covarde ao assassinar Davi para se vingar da mãe dele.
“O crime foi praticado, ainda, por motivo torpe, posto que, segundo revelaram as investigações, a motivação decorreu de sentimento de vingança, em decorrência do fato de a genitora do menor ter rompido o relacionamento com o incriminado, de modo que, como forma
de represália a ela, ele decidiu atingi-la, matando covardemente seu filho”, disse o promotor.