A vereadora Michelly Alencar (União) criticou o governo federal devido ao reajuste do aumento da gasolina e do gás de cozinha e destacou que esses aumentos trazem preocupações a respeito do aumento de custos em outras áreas, já que isto gera um efeito cascata na economia.

A parlamentar lembra que essas alterações de preço afetam diversas camadas da sociedade, desde o custo do transporte até o preço do preparo de alimentos, e cobrou um posicionamento do deputado Ludio Cabral (PT), que parece ignorar as ações do governo Federal, que é do seu partido, inclusive, também com relação à discussão da isenção da carne.

“Todos devem estar atentos às alterações de preços em outros produtos, inclusive, itens básicos que vão para a mesa do brasileiro, pois essas mudanças impactam a logística, impactam também no custo da alimentação. As famílias brasileiras vão precisar mais uma vez reajustar seus orçamentos. Outro ponto que deve ser levado em conta é que o reajuste do gás afeta diretamente quem recebe o vale gás”, declarou Michelly.

O Vale Gás, programa que oferece suporte a famílias de baixa renda para a compra do botijão, teve o último benefício calculado em R$102 em junho de 2024. Com o reajuste recente, o governo federal provavelmente terá que revisar esse valor, aumentando o auxílio fornecido para cobrir o novo custo do botijão de gás.

“Ludio defende um governo populista, social, mas ignora as ações do próprio partido, que prometeu a picanha barata para o povo, mas sequer consegue manter a isenção da carne na reforma tributária. O próprio Ministério da Fazenda do PT se mostrou contrário à inclusão das carnes na isenção e ao mesmo tempo prega um populismo com demagogia para Cuiabá”, afirmou a vereadora.

O aumento, anunciado pela Petrobrás esta semana, é de 7,11% para a gasolina e de 9,6% para o gás de cozinha. Com isso, o litro da gasolina terá uma alta de mais R$ 0,20, o que irá custar na bomba quase R$ 6 em Cuiabá, enquanto o litro do gás de 13kg vai subir R$ 3,10.