O governador Mauro Mendes (UB) tem ‘quebrado a cabeça’ em busca de soluções para a saúde pública de Cuiabá. Na manhã desta terça-feira (27), o chefe do Executivo descartou a construção de um hospital de campanha, como sugerido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), e afirmou à imprensa que, além de ‘não estar no radar’, o governo busca por soluções definitivas e não provisórias para a saúde da Capital.
A sugestão foi apresentada por Botelho nesta segunda-feira, no Palácio Paiguás. Em reunião com o Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado, o deputado explicou que o hospital de campanha amenizaria as dificuldades da intervenção em torno da Policlínica do Planalto.
“O Hospital de Campanha não está no radar do governo, primeiro que não dá para imaginar que, em seis meses, a intervenção vai resolver todos os problemas da Saúde construídos ao longo de muitos anos, até mesmo em muitas décadas, em Cuiabá. […] Não iremos adotar o hospital de campanha, mas sim traçar uma estratégia para melhorar aquela unidade (a policlínica), que é importante, mas que vai demandar um investimento definitivo e não provisório”, disse à imprensa.
Na ocasião, o governador ainda explicou que, no momento, o governo tem concentrado investimentos para acelerar a entrega da UPA Leblon. Na avalição de Mendes, a nova unidade ajudará a ‘desafogar’ a Saúde de Cuiabá.
“Nós temos um planejamento feito tecnicamente. Estaremos, nas próximas semanas, inaugurando a UPA do Leblon, que atualmente está passando por uma requalificação do seu espaço, de alguns vícios na construção e de algumas melhorias no acabamento que nós determinamos. E, a partir dessa inauguração, vamos ter um novo redirecionamento na rede e fazer novas intervenções”, reiterou.
Conforme o governador, durante o período da pandemia de covid-19, a possibilidade da implementação de um ‘hospital provisório’ também foi sugerida, no entanto, à época, ele optou pela construção do Hospital Metropolitano em Várzea Grande, que até hoje é referência e atende a população local.
“Na época da covid-19, as pessoas ficavam me pedindo ‘governador, faz um hospital de campanha igual que o Dória fez em São Paulo’. Esse projeto custaria 16 milhões por quatro meses. Nós não seguimos esse caminho e construímos o Metropolitano em 60 dias. Ele custou 17,5 milhões e ele está lá até hoje, funcionando com uma estrutura definitiva”, contou.
Fonte: HN