O deputado federal licenciado, Fábio Garcia (União), toma posse no cargo de secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso nesta segunda-feira (10). O governador Mauro Mendes (União) justificou sua escolha afirmando que foi uma decisão pessoal, baseada na capacidade técnica. Mendes lembrou que, durante seu mandato à frente da Prefeitura de Cuiabá, Garcia foi o secretário de Governo, função semelhante a que irá desempenhar no Paiaguás, e garantiu que a situação entre Fábio e o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), está pacificada.
“É uma escolha pessoal. O chefe da Casa Civil é uma pessoa que está ali ao lado do governador, tem que ter algumas habilidades importantes, que o Fábio possui. Quando fui prefeito de Cuiabá, ele era o chefe de Governo, que é a mesma coisa da Casa Civil, e ele cumpriu um papel muito importante”, destacou o governador durante entrevista à Rádio CBN, nesta segunda-feira (10).
Garcia assume a cadeira por quatro meses, enquanto Mauro Carvalho (União) substitui Wellington Fagundes (PL) no Senado. Gisela Simona (União) está no lugar do deputado federal. Mendes ressaltou que Fábio tem muitos contatos em Brasília, o que favorece os trabalhos.
“Ele tem bons relacionamentos em Brasilia e nos órgãos de Mato Grosso. Além disso, conhece todo o governo, deputados e pode continuar ajudando nesses quatro meses que o Mauro Carvalho vai assumir, por conta da licença do Wellington”, falou o chefe do Paiaguás.
Na Casa Civil, Garcia irá negociar diretamente com Botelho. Para evitar constrangimentos após os dois protagonizaram trocas de farpas por pleitearem a pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá, Mendes deu a notícia primeiro ao presidente da AL.
“A primeira pessoa que conversei foi com o Botelho, até em respeito a ele, porque o chefe da Casa Civil se relaciona bastante com o chefe da Assembleia. Falei que o Mauro estava saindo e que iria escolher o Fábio. Ele achou ótimo e disse que teria todo seu apoio. O Botelho é uma pessoa do bem”, relatou o governador.
Sobre o desentendimento entre os dois, Mendes minimizou, tratando como algo normal nas relações políticas. “Isso é normal, algumas cotoveladinhas tem no futebol, tem no dia a dia, com os amigos. Mas chamamos o VAR, pacificamos e está tudo certo”, brincou o chefe do Executivo.
“Os dois podem construir seus projetos e, se for o caso, lá na frente, disputem e seja feita a vontade da maioria do povo cuiabano”, finalizou Mendes.
(HNT)