A Robótica Educacional tem ganhado cada vez mais espaço no dia a dia do ensino em alguns estados brasileiros. Nesse sentido, dentro da proposta de promover um acesso alternativo a um mercado futuro aos alunos da rede pública de Mato Grosso, o deputado Max Russi (PSB) apresentou nessa semana, na Assembleia Legislativa, a Indicação nº 5436/2019, que propõe a inclusão da disciplina na grade curricular das escolas estaduais.
O parlamentar encara o período tecnológico como um novo processo de produção, promissor, que precisa ser atrelado à realidade da rede de ensino de MT e principalmente estar acessível ao estudante, quer não tenha condições.
“A Robótica Educacional poderá abrir novos caminhos aos nossos estudantes. Sabemos que hoje a tecnologia tem sido fundamental em nosso cotidiano e, com isso, a especialização nessa área abre horizontes muito promissores”, justificou.
Para o deputado Max Russi, a implantação de novos modelos educacionais inovadores, baseados fortemente em modelos tecnológicos, resultam em potenciais elevados e aproximam professores e alunos, na construção de soluções para problemas reais.
“A modernização da indústria requer profissionais de conhecimento e a construção de um referencial curricular, a partir da escola, é um salto importante na vida de um estudante, ainda mais de escola pública”, avalia.
O mesmo intuito teve a Indicação nº 5266, também apresentada por Max Russi nos últimos dias. A proposta do parlamentar é a implantação da “Educação Financeira” nas escolas estaduais do Estado.
Essa sugestão do deputado foi encaminhada a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e ao Conselho Estadual da Educação. A justificativa é de que a foi disciplina foi incluída na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino infantil e fundamental como transversal, incorporada nas áreas já existentes como Matemática e Ciências da Natureza, como uma ferramenta com potencial para preparar os jovens para uma vida mais saudável do ponto de vista econômico.
Max Russi destaca ainda que a medida seria um passo fundamental para que os cidadãos de um modo geral repensem os hábitos de consumo, criando uma sociedade mais saudável financeiramente e realizadora de objetivos.
Seria ainda a resposta aos dados do Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que revelam que 40% da população adulta do Brasil sucumbe em dívidas.
“Educação financeira não é apenas uma disciplina comum, é um conhecimento para toda a vida e o grande desafio no presente tema é ensinar a cultura do hábito do controle financeiro”, reforça.