O presidente do PSB de Mato Grosso, deputado Max Russi, decidiu colocar lenha na fogueira, na pré-campanha da disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024. Ele revelou nesta quarta-feira (12) ter convidado o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), para se filiar ao PSB e lhe assegurou o palanque da legenda, na disputa pelo Palácio Alencastro.
Max Russi inclusive solicitou que o governador Mauro Mendes liberasse Botelho, para que ele possa articular e viabilizar seu nome por outra sigla.
Atualmente, Botelho vem tendo dificuldades em convencer o governador Mauro Mendes e alguns dos principais líderes do Diretório do União Brasil de que deve ser candidato a prefeito. A cúpula do Palácio Paiaguás prefere lançar o deputado federal Fábio Garcia (União Brasil), para a Prefeitura de Cuiabá.
O dirigente socialista argumentou que, para as eleições municipais de 2024, o PSB será protagonista, porque tem recebido muitos pedidos de filiação de pessoas com destaque na sociedae. “Estão querendo se filiar à sigla e serem candidatos, nas próximas eleições, principalmente nas cidades do interior do estado”, avaliou ele, para a reportagem do portal de notícias Cuiabano News.
A projeção de Max Russi é de que o PSB terá cerca de 40 candidatos às prefeituras e participação na composição de pelo menos 30 em chapas majoritárias, com indicações de vice-prefeitos. E existe um trabalho sólido para lançar chapas de candidatos a vereador em 140 municípios de Mato Grosso.
Na briga pelas Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, as duas maiores cidades do estado, por exemplo, o PSB vem forte. São os maiores colégios eleitorais do Estado.
O presidente do PSB destacou que o partido possui vários nomes para pleitear a cadeira de prefeito. Para a briga em Cuiabá, Max citou os nomes do deputado estadual Alberto Machado Beto Dois Um; do secretário de Ciências e Tecnologia Alan Kardec, do empresário Elson Ramos e da médica Natasha Slhessarenko, que foi pré-candidata ao Senado.
Em Várzea Grande, Max Russi destacou o nome do deputado Fabinho Tardin, o mais votado em 2022. Todavia, observou que, se ele entender e preferir dar apoio à candidatura do atual prefeito Kalil Baracat (MDB), também terá o apoio do diretório estadual.
Entrentando, segundo Max Russi, até agora não houve nenhuma conversa, e nenhum dos nomes acima citados, se prontificaram, e nem se manifestaram o interesse pela vaga.
“Se alguns deles, ou outros nomes manifestar o interesse, nós vamos reunir o partido e vamos avaliar”, destacou Russi.
Na linha de frente da política de Mato Grosso, Max Russi revelo que que já esteve várias vezes com o Mauro Mendes, mas até o momento não houve nenhum pedido direto de apoio a Garcia ou outro nome.
De qualquer forma, Max afirmou que já relatou que quando esteve em viagem com Mauro Mendes, quando comentou que os partidos que formam a base do governador precisam se reunir, para discutir a união em torno tanto de Cuiabá, quanto de outros municípios.
Para Max Russi, a composição além de tornar a campanha mais barata no ponto de vista econômico, facilita os projetos em conjunto, diminuindo as candidaturas e optando pelas mais competitivas, inclusive uma forma do govenador não dividir a sua base no parlamento estadual.