O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o Governo do Estado poderá firmar uma pareceria com a Prefeitura de Cuiabá para revitalizar o Parque das Águas, que fica no Centro Político Administrativo. O entendimento foi firmado na noite dessa terça-feira (16) durante reunião com o prefeito em exercício da Capital, José Roberto Stopa (PV).
A obra foi iniciada e concluída por Mauro Mendes, quando era prefeito de Cuiabá, entre 2013 e 2016. Além do Parque das Águas, os dois gestores também conversaram sobre outros projetos na área de infraestrutura e urbanismo. Mauro também pediu a reabertura de todas as atividades do parque, que está com restrições como medidas de combate à pandemia.
“Falei para ele, inclusive, vamos melhorar, revitalizar aquilo, fazer um upgrade. Já tem 6 anos que foi inaugurado e precisa ser potencializado. Pedi a ele que apresentasse algo nesse sentido, que o governo iria ajudar”, disse Mauro, acrescentando também que o prefeito em exercício se comprometeu a trabalhar para a reabertura do parque.
O chefe do Executivo estadual também se comprometeu a dar continuidade das intervenções que serão iniciadas em Cuiabá, mesmo que Emanuel Pinheiro retome o cargo de prefeito. O governador ainda citou obras realizadas pelo Governo do Estado na Baixada Cuiabana, que somam mais de R$ 1 bilhão em investimentos.
Dentre as obras estão: construção do Hospital Júlio Müller, do Hospital Central, Rodoanel, além do BRT, que vai receber cerca de R$ 600 milhões em investimentos.
“Fazer parceria com o município passa primeiro pela confiança que você tem que ter com aquele gestor, para poder dialogar com ele e entregar dinheiro para ele executar a obra. Eu confio no Stopa, óbvio que aquilo que começar não vai parar [caso Emanuel volte]. Eu não vou entrar nesse mérito, se vai voltar ou não”, afirmou.
Stopa assumiu a Prefeitura de Cuiabá após o afastamento de Emanuel Pinheiro, no âmbito da Operação Capistrum, que investiga contratação irregular de servidores temporários, além de pagamento do prêmio saúde. Segundo o Ministério Público, os pagamentos indevidos e as contratações foram realizados em troca de apoio político.