Depois de oito dias de ausência, o governador Mauro Mendes (DEM) retornou de uma viagem aos Estados Unidos e à Bolívia   e reassumiu o comando do governo de Mato Grosso, em Cuiabá.

Ele exaltou a capacidade de Mato Grosso em produzir e ampliar produção, sem a necessidade de desmatar.

“Temos hoje essa grande produção que poderá ser duplicada nos próximos 10 anos e temos 63% do nosso território preservado. Gostaria que outras partes do planeta, como os Estados Unidos, que é o grande produtor mundial de alimentos, tivessem esse mesmo nível de produção e de preservação que nós temos”, afirmou.

Mendes avaliou que a vontade de crescer e de gerar riqueza, historicamente, provocou essa abertura de áreas de florestas para a produção agrícola.

Com esse contrato, a Bolívia tem a obrigação de entregar mensalmente 1,5 milhão de metros cúbicos de gás natural, a partir do próximo dia 1º, até dezembro de 2020. O compromissão será renovado automaticamente por mais 10 anos, caso não se concretize a formação da sociedade.

Até então, o país vizinho só comercializava para o estado o excedente. Se não havia sobra, não fornecia. Com isso, segundo o governo, prejudicava aqueles que têm veículos e indústria que precisam do combustível.

Também foi assinado um termo de parceria para uma sociedade entre a MT Gás – Companhia de Gás de Mato Grosso – e a estatal boliviana Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A intenção é firmar uma sociedade entre as estatais para expandir a cadeia do gás natural.